Eras um outro mundo, 
mesmo dentro de Lisboa.
Bateste-me lá no fundo, 
como me bateu Pessoa.
Tu eras, mas não existias 
tamanha era a tua almaque parecia que mentias...
tamanha era a tua almaque parecia que mentias...
Os seres galvagam, galvavam...
era tudo uma confusão.
Por fim choravam, choravam...
porque nos furaste o coração.
Embora tivesses partido, 
continuas dentro de mim.
Meu coração continua ferido, 
é doença que não tem fim.
© 1998

 
 
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