(Imagem: retirada da internet; Autor desc.)
Inventem-se novas palavras
  Inventem-se novas palavras, 
  Fora dos lugares comuns 
  Que acabamos por pronunciar, 
  Sem mais palavras para verbalizar. 
Inventem-se novas palavras
  Quando o silêncio impera
  Perante uma alma que desespera…
Inventem-se novas palavras
  Perante a dor sem esperança
  Na resistência à resignação
  E negação da condição!
  Inventem-se novas palavras
  Para servir de anestesia
  Perante a martírio que permanece
  Quando a dor não adormece!
  Na ausência 
  De neologismos
  Fica o silêncio
  Invadido 
  Pelas lágrimas…
Clarisse Silva
19 de Outubro de 2010
  © Direitos de autor reservados.
 
 
5 comentários:
"Inventem-se novas palavras
Para servir de anestesia
Perante a martírio que permanece
Quando a dor não adormece!"
Minha querida amiga, realmente não há palavras que exprimam a dor profunda, aquela que queima a alma...
Um poema lindo embora triste e dorido.
beijinhos
Dantes...
Dantes era mais assiduo
Devo andar por onde ando
gastando as palavras, distraído
(chego à hora do poema...)
Olá Fê,
Obrigada, companheira da blogosfera.
Beijinhos,
Clarisse Silva
Olá Rogério Pereira,
Seja bem-vindo de volta.
Belas palavras...
Saudações,
Clarisse Silva
Olá Daniel Silva,
Grata pela visita. Volte sempre que quiser.
Saudações,
Clarisse Silva
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