quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Poemas: Desequilíbrio

Debato-me com problemas existenciais
Com assuntos tão triviais.
Sinto-me tão adormecida,
Alma de mim fugida?

Se aprendi realmente a lição?
Já não tenho certeza.
Torna-se tudo uma confusão…
Junto com ela uma tristeza.

Sinto uma enorme vontade
De pedir perdão
Dentro da minha verdade,
Equilibro o coração e razão?...

Nem que seja por um momento,
Que talvez posso mudar uma vida…
Perdoo-me por todo o momento,
Em que estive de mim fugida!

O que é estar assim?!
Não é fácil explicar…
É saber que se tem um jardim,
Mas com o caminho não se dar!...
É estar mas não estar…
É ser sem se ser…
Para qualquer lado se caminhar
E não se saber o que fazer!...

É de repente tudo mudar,
E caminhar decidida!
Para de seguida o corpo parar,
E ver a alma perdida...
É ter outra vez a noção,
Que nada pode estar perdido.
Num momento sem confusão,
Torna-se tormento sem sentido!...

Falta-me assim descobrir,
Como deverei agir:
Se me deixo ser decidida,
Ou me deixo levar pela vida?

28 de Setembro de 2008

Direitos de autor reservados.

2 comentários:

tem a palavra o povo disse...

Clarisse,não sei se recebeste o meu convite para seres parte poética no site que criei e se chama Portugalmareisas, em:
http://maresiaspoetasportugueses.ning.com/?xgi=gl8CcDV .
Será uma honra sentir lá a tua poesia de excelsa virtude poética e fruir da tua alma amiga, na alegria e na tristeza que compôe a vida.
aceita...
Delicio-me na tua poesia.
joão raimundo

Clarisse Silva disse...

Olá,
Recebi o seu convite que muito me honrou. Tenho andado sem tempo, mas esta semana deverá ter novidades.
Muito obrigada!