segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Poesia: Arrepios


Os arrepios banhavam-me o corpo
Quando ao ouvir aquilo pensei:
«Era bom que assim fosse…»
Mas quando vi que não, chorei!...

Mas enquanto ouço, vou esquecendo
A mágoa que vai dentro de mim…
Ao ligar vou aquecendo
O gelo derrete enfim…

Ao lá chegar novamente,
Vai começando a esfriar
É como uma dor constante
Que me impede de andar…

É ter um pesadelo acordada…
E sentir um imenso vazio…
Não vale de nada ser esforçada
Lá volta o arrepio!...



Fins de 1998 ou inícios de 1999
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