"Nem a juventude sabe o que pode, nem a velhice pode o que sabe"
José Saramago em A Caverna.
Espaço curvo e finito
Oculta consciência de não ser,
Ou de ser num estar que me transcende,
Numa rede de presenças e ausências,
Numa fuga para o ponto de partida:
Um perto que é tão longe, um longe aqui.
Uma ânsia de estar e de temer
A semente que de ser se surpreende,
As pedras que repetem as cadências
Da onda sempre nova e repetida
Que neste espaço curvo vem de ti.
(In OS POEMAS POSSÍVEIS)
Oculta consciência de não ser,
Ou de ser num estar que me transcende,
Numa rede de presenças e ausências,
Numa fuga para o ponto de partida:
Um perto que é tão longe, um longe aqui.
Uma ânsia de estar e de temer
A semente que de ser se surpreende,
As pedras que repetem as cadências
Da onda sempre nova e repetida
Que neste espaço curvo vem de ti.
(In OS POEMAS POSSÍVEIS)
Que fique em Paz.
8 comentários:
Junto-me também a esta homenagem a José Saramago.
A literatura portuguesa perdeu um dos seus maiores valores.
Um beijinho e bom fim de semana
Fê
Clarisse,
Uma perda que entristece a todos nós.
Também junto-me a esta homenagem.
Beijos
Flávia Flor
Clarisse: Portugal e a sua literatura ficou mais pobre, porque hoje perdeu um Grande escritor.
Um beijo
Santa Cruz
Olá Fê, Flávia, e Santa Cruz,
Juntos numa singela homenagem a um grande escritor. Todos concordam, a Literatura Portuguesa ficou mais pobre.
Um abraço a todos.
Clarisse
Olá, mais uma vez estive aqui. Goste de seu blog e da forma que escreve. As coisas que nele aborda são sempre benéficas para a evolução de qualquer bloguista.
Vou ser seu seguidor, venha ser tambem aos meus blogues e me siga.
www.queriaserselvagem.blogspot.com
www.congulolundo.blogspot.com
E-mail: kwachta@hotmail.com
Um grande Abraço do tamnhao do mundo.
SÚPLICA
Quando o mundo se perpendicularizar
e suas extremidades formarem uma cruz
nos olhos há de restar apenas a fé pura
e no coração fazer reluzir essa fina luz
Quando o mundo for insuportável fardo
e os horizontes negros como tempestades
a esperança como elos deve atar a alma
mesmo sendo os olhos rios de lágrimas...
Quando o mundo nos deixar abandonado
essa é a hora da ressurreição sagrada
quando atada a alma, vida reinventamos
Basta a simples alegria sobre os campos
o olhar que segue alguma estrela vagante
para que transcendemos o mundo humano.
GUINA
Olá José Sousa,
Agradeço-lhe as suas palavras...
Visitei os seus blogues.
Beijos,
Clarisse
Guina,
Lindo o seu poema. Saramago dizia-se ateu.
Beijos,
Clarisse
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