terça-feira, 20 de julho de 2010
Louca esta distância, pouca
(foto: Clarisse)
Sinto o peito oprimido
Pela distância que nos consome…
Que me come, me engole, de seguida some.
Louca, esta distância, pouca
No território do coração
Tempo que corrói,
Distância em comoção.
Louca esta distância, pouca
Em sentir-te cá dentro latejar
Em acordes de sintonia,
Sem teu corpo contemplar…
Louca esta distância, pouca
Que me deixa louca,
Em te olhar, abraçar
Ah… meu Amor, meu Amar
Meu mar a navegar
Sou eterna navegadora
Sou exploradora insana
Que te quer, te quer,
Te quer, te deseja, te Ama!
Louca esta distância, pouca
Tenho a voz rouca:
AMO-TE…!
Estou louca por ti…!
Louca é a distância
De oca importância…
Entro consciente,
Na morada da ânsia,
Não estou presente,
Sou escassez em abundância
...................................................De ti…
(estou louca, bem digo)
(E permaneço aqui sentada,
Voando em tua direcção…
Louca esta distância, louca.)
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4 comentários:
Lindo poema, Clarisse! Belo jogo de significados, uma musicalidade linda! ADOREI, querida.
Um beijo,
Lila.
Olá Lila!
Que bom a ver por aqui... Eu também adorei... a sua passagem, obrigada! Espero que esteja tudo bem com vc.
Beijos em Luz,
Clarisse
Bom dia Clarice,
Obrigada pela visita. Gosto das suas poesias. Parabéns!
Carla
Amiga:
O amor e a distância numa poesia louca...de paixão :-)
Sempre lindos, originais e emotivos os seus poemas.
Beijinhos
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