(foto: Clarisse)
I
Proibido o despudor no poder
Enraizado e alimentado
Nas cabeças desumanizadas
Em objectos infrutíferos e efémeros.
Proibida a desfaçatez e a mascarada tez
Em obvia falsidade.
Proibida a crença nas imagens humanas
De mentes insanas
Carregadas de moral,
Neste universo perfeito de despeito.
Proibida a proliferação da peste
Que vomita adjectivos e ideais
De sonhos provocados e irreais.
Proibido a audição de gravações
Realizadas em directo
Directamente aos corações.
Proibidas televisões manobradas
Em manipulações internamente forjadas
Em diárias jornadas
Perfumadas de cravos
Transformadas em escravos
No fim da ditadura
E continuação da escravatura.
Que seja proibido
O uso da liberdade
Em abuso da idoneidade…!
Que seja proibido
Gravadores ambulantes
Fingindo-se de pessoas
Se achando importantes.
© Direitos de autor reservados.
6 comentários:
Minha querida amiga para quando esta revolução? Como ela é urgente!
Tive tantas saudades destas partilhas...tantas!
Acho que o nosso coração bate em uníssono pois acabei de postar um simples texto desalentado por tudo o que vemos, ouvimos e lemos.
Um beijinho grande e obrigada uma vez mais pela sua amizade e carinho.
Fernanda
Lindo seu poema, vim visitar seu blog, e acabei por conhecer um lindo canto poético.Parabéns, se puder visite um dos meus blogs, ficarei feliz com sua visita,beijos
ventosnaprimavera.blogspot.com
haikainosventos.blogspot.com
palavrasnosventos.blogspot.com
Olá Fê, essa revolução pode e deve ser realizada todos os dias, um de cada vez, basta querermos...
Não tem o que agradecer.
Beijinhos também para si.
Clarisse Silva
Olá Arnoldo,
Agradecida pela sua visita.
Cumprimentos,
Clarisse Silva
Gostei de vir ao teu espaço,
está lindo Clarisse.
A tua poesia revela a mulher
autêntica e sensível que és.
Bjs e parabéns pelo lançamento do
teu novo livro.
Vóny Ferreira
Olá Vony,
Agradeço-te as palavras e a visita.
Beijinhos,
Clarisse
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