quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Estou presa na bestialidade

Foto: Clarisse Silva

Estou presa na bestialidade
Surpresa com a infantilidade
De uma inteireza com a idade
Na certeza da futura realidade.

É ridícula mais uma vírgula
Sou dois pontos à espera
De uma lista que não se iniciou
Um ponto final que se afastou.

Inteira é marca certeira
Parca em espaço preenchido
Baço o presente tido.

Eis o futuro detido
Num presente ausente
De um passado indiferente.



Clarisse Silva
27 de Outubro de 2011

4 comentários:

Anónimo disse...

Gostei deste soneto.

Posso pedir mais?
:)

Fê blue bird disse...

Amiga Clarisse um soneto que revela um estado de alma com o qual me identifico .
Esperemos melhores dias.

beijinhos

Clarisse Silva disse...

Olá Observador,

Mais sonetos? Vamos lá ver...

Grata pela presença.

Clarisse Silva disse...

Olá Fê,

Não sendo recomendável, acontece...

Grata pela presença.