Foto: Clarisse Silva |
Estou presa na bestialidade
Surpresa com a infantilidade
De uma inteireza com a idade
Na certeza da futura realidade.
É ridícula mais uma vírgula
Sou dois pontos à espera
De uma lista que não se iniciou
Um ponto final que se afastou.
Inteira é marca certeira
Parca em espaço preenchido
Baço o presente tido.
Eis o futuro detido
Num presente ausente
De um passado indiferente.
Clarisse Silva
27 de Outubro de 2011
4 comentários:
Gostei deste soneto.
Posso pedir mais?
:)
Amiga Clarisse um soneto que revela um estado de alma com o qual me identifico .
Esperemos melhores dias.
beijinhos
Olá Observador,
Mais sonetos? Vamos lá ver...
Grata pela presença.
Olá Fê,
Não sendo recomendável, acontece...
Grata pela presença.
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